São aquelas que devem receber uma pavimentação adequada ao trânsito de pedestres, mas não de veículos.
Também nessas regiões a impermeabilização rígida não é recomendada, pois estas lajes são susceptíveis de fissuras provenientes de oscilação térmica. Recomenda-se mantas asfálticas ou elastoméricas.
Preparação da base:
Sobre a laje deve-se executar a camada de regularização com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, tomando o cuidado de arredondar todos os cantos com paredes com um raio de 5cm (usa-se para isso a lateral de uma garrafa). Essa medida facilita a aplicação da camada impermeabilizante e sua acomodação.
Deve-se também, nessa etapa, prever queda para ralos, fazendo a regularização com um caimento mínimo de 1% e sua espessura mínima deve ser de 3cm.
Após a cura da argamassa, aplica-se o primer (pintura de base asfáltica). A superfície deve estar totalmente seca e livre de óleo. O primer é aplicado a rolo de lã ou brocha, em uma única demão.
No caso da manta elastomérica, após o primer aplica-se uma camada de Pasta Berço (lama asfáltica com borracha moída), aplicada com desempenadeira em uma camada de 0,5cm. Após a secagem ao toque, pode-se passar à aplicação da manta, que é feita, no caso da manta asfáltica, com o desenrolar dos tubos de manta sobre a laje, deixando um transpasse lateral de 10cm.
O método mais comumente usado para a fusão das mantas é com uso de maçarico. Neste método é preciso se tomar muito cuidado com o aquecimento excessivo da manta, em seu interior existe um véu estrutural e a sua ruptura inutiliza a manta.
Uma dica dada pelos operários experientes é que a manta estará danificada quando a sua superfície parecer que “fritou”.
No caso da manta elastomérica, a aplicação é feita com o desenrolar dos tubos da manta sobre a camada de pasta berço, com um transpasse de 10cm e a fusão é feita através de uma fita de caldeação. Esta vulcanização é feita quimicamente e a frio.
Tanto no caso da impermeabilização com manta asfáltica quanto com elastomérica, antes da aplicação da manta deve-se fazer todos os arremates nos ralos, tubos que vazarão a manta, juntas de dilatação, etc.
Na periferia da região a ser impermeabilizada, a manta deve subir na parede no mínimo 50cm, formando um barrado. Essas paredes devem ser construídas com tijolo maciço até 20cm acima do final da manta. O tijolo furado faz com que no caso de uma infiltração, mesmo depois do problema resolvido, a água armazenada nos furos mereje por meses, deixando dúvidas quanto ao serviço.
Os ralos e tubos nunca deverão estar a menos de 10cm recuados das paredes ou um do outro. Isso impede o arremate da impermeabilização.
Paulo, um engenheiro altamente qualificado e criativo, fundou um site inovador focado na construção pré-fabricada, um campo no qual ele tem vasta experiência prática, adquirida através de numerosos projetos “faça você mesmo” (DIY) que empreendeu antes mesmo de completar sua formação acadêmica. Sua jornada única, combinando autodidatismo com educação formal, dotou-o de uma perspectiva excepcionalmente prática e inovadora sobre a construção. Com uma paixão profunda pela sustentabilidade e pelo ethos DIY, Paulo transformou seu site em uma plataforma de destaque para compartilhar insights detalhados sobre a construção pré-fabricada, destacando sua eficiência, economia, e menor impacto ambiental.
Através de tutoriais detalhados, estudos de caso e análises técnicas, Paulo não só educa seus leitores sobre as técnicas e benefícios da construção pré-fabricada, mas também inspira uma nova geração de construtores e entusiastas do DIY a abraçar práticas mais sustentáveis. Ele utiliza sua experiência para demonstrar como projetos complexos de construção podem ser simplificados e realizados de maneira mais ecológica. Além disso, Paulo se engaja ativamente com sua comunidade online, respondendo dúvidas e incentivando discussões que promovem uma troca rica de conhecimentos e experiências.
O site de Paulo se tornou uma referência indispensável não apenas para aqueles interessados em construção pré-fabricada, mas também para quem valoriza a ética do “faça você mesmo” e deseja aplicá-la de maneira responsável e sustentável. Ele é reconhecido como um especialista no campo, não só por sua expertise técnica, mas também por sua habilidade em comunicar conceitos complexos de forma acessível e motivadora.