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Manutenção de um automovel

  • on 5 de janeiro de 2011
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Para manter um automóvel em bom estado é obrigatório fazer a sua revisão. Esta deve ser feita regularmente, variando conforme a marca e o modelo do automovel. Alguns carros necessitam de mais do que uma revisão, para mudar óleo do motor, o filtro de óleo, ver o estado da bateria, e fazer a substituição de peças como pastilhas e calços de travão. Se precisar de consertar um orificio na carroçaria irá precisar de comprar fibra de vidro. Há certas tarefas que devem ser feitas por especialistas e profissionais da área, no entanto existem outras que podem ser feitas por nós.

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Como fazer a manutenção de um automóvel

Factores a controlar

Para obter a sua segurança e o bom funcionamento do seu automóvel, há elementos a ter em atenção: – formação de ferrugem: examine cuidadosamente o seu automóvel à luz do dia. Atenda especialmente a possíveis bolhas, sinal de que há formação de ferrugem por debaixo da pintura; – verifique se o motor perde óleo para isso basta ver se no chão há manchas de óleo.  Além disso, se pressionar o travão de pé com o motor a funcionar e a pressão não for constante durante, pelo menos, 20 segundos, é porque há fuga de líquido nos travões; – amortecedores: pressione com força cada um dos quatro cantos da viatura. Em seguida, alivie bruscamente a pressão: o automóvel só deve oscilar uma ou duas vezes. Caso contrário, os amortecedores necessitam de ser reparados ou substituídos; – alimentação e ignição: se o motor não parar imediatamente quando desligar a ignição, é provável que exista acumulação de sujidade nas velas, o que significa que a alimentação e a ignição não estão em bom estado; – sistema de refrigeração: o líquido de refrigeração do motor não deve apresentar sinais de ferrugem nem um aspecto oleoso. Se isso acontecer, é porque existem fugas na cabeça do motor. Por outro lado, os tubos de borracha não podem estar estalados e o radiador tem de ser de estanque. Controle e rectifique regularmente o nível do líquido de refrigeração do motor; – ventoinha: se girar de forma irregular, com vibrações acentuadas, é porque o motor eléctrico está danificado e deve ser reparado ou substituído. Se a ventoinha for accionada por uma correia, esta não pode ter fendas nem estar deformada; – a bateria: deve proceder à sua substituição de quatro em quatro anos, no máximo, ou quando estiver estalada ou com os bornes oxidados ou corroídos ; – filtro de ar: a tampa está fixa através de grampos, pelo que é fácil retirá-la e verificar se o filtro está demasiado sujo; – cabos de ignição: devem estar em bom estado, sem fendas ou rasgões, o que poderia dificultar o arranque; – comandos do carro: verifique o funcionamento dos faróis, limpa pára-brisas e respectivas escovas, desembaciador, indicadores de direcção (piscas), buzina, manípulos de aquecimento e ventilação, luz interior, etc.

Como fazer para mudar o filtro do óleo

O filtro de óleo é parecido a uma lata de conserva cilíndrica junto ao motor. Com o tempo, fica empregnado de sujidade e é preciso fazer a sua substituição. Normalmente o filtro de óleo é substituido também a cada 10.000 quilómetros e na mesma altura da mudança do óleo do seu automovel. Mesmoa assim é aconselhá-vel verificar as indicações do manual de manutenção do seu automovel. Há dois tipos de filtros diferentes:o filtro monobloco, que é necessário substituir totalmente e o filtro de óleo normal.

Como fazer?

Primeiro tente encontrar um recipiente para colocar o filtro velho que deverá estar muito sujo. Além da quantidade prevista de óleo aconselhada pelo fabricante irá precisar de mais ou menos um quarto de litro de óleo a mais para fazer a mudança. Primeiro, desaperte o filtro do óleo. Para os modelos com caixa e filtro separados, é preciso desapertar uma tampa central. Deve retire o filtro e limpar cuidadosamente a caixa com um pano embebido em gasolina. Depois deve fazer a substituição do filtro e se for preciso faça também a substituição da junta. Nos filtros monobloco, o conjunto é retirado numa única operação, esta tarefa é mais complexa. Para se tornar mais fácil, use uma chave para filtros.

O que fazer para mudar o óleo do motor

Com a circulação, o óleo do motor fica detiorado com o passar do tempo. Essa detioração pode ser causada devido aos resíduos da combustão e ás partículas metálicas que se vão soltando e se misturando com o óleo do motor. Deste modo convém também fazer a substituição do filtro de óleo quando fizer a revisão do seu automóvel. Quando o automóvel não é muito antigo, aconselha-se a mudar o óleo do motor a cada 10.000 quilómetros, ou quando não há nenhuma fuga de óleo. Este tipo de tarefa é relativamente fácil de realizar.

O que fazer?

Para dar inicio à tarefa, deve ter a certeza qual o tipo de óleo aconselhado e quantos litros vão ser precisos para fazer a mudança de óleo do seu automóvel. Para obter essa informação veja o manual de manutenção. Para uma mudança mais eficaz, o motor deve estar motor quente, para o óleo do motor fluir melhor, e assim, escorrer com mais facilidade. No cartér, encontra-se a válvula de purga, que é preciso retirar com uma chave própria. Aproveite e tire também a tampa do depósito, que está na parte superior do motor. Deve deixar escorrer totalmente o óleo do motor para um recipiente que leve 4 a 5 litros. Depois deve colocar o óleo novo e esperar uns minutos antes de verificar o nível. O nível do óleo do motor deve situar-se entre as duas marcas (mínimo e máximo) da vareta de verificação. Há certas válvulas de purga magnetizadas, com partículas metálicas acumuladas. Estas válvulas devem ser limpas com um pano embebido em benzina, e depois volte a coloca-las no seu lugar. Se achar necessário a junta hermética deve também ser mudada.

Deve ter atenção para não deitar o óleo do motor usado no lixo. Pode usá-lo para outro tipo de tarefas como na protecção das ferramentas de jardinagem, grades e portões de ferro forjado contra a ferrugem. Há outras alternativas para dar um fim ao óleo do motor usado do seu automóvel que passa em depositá-lo num local apropriado para a sua reciclagem em certas estações de serviço ou oficinas.

Os pneus

Os pneus são muito importantes pois deles dependem em grande percetagem, o bom desempenho do automovel e a segurança dos passageiros. Actualmente, a maioria dos pneus são de construção radial e sem câmara-de-ar. Estes pneus conseguem uma  maior aderência com a estrada, são mais confortáveis e o seu aquecimento é  mais reduzido que os pneus com câmara-de-ar. Para além disso, o revestimento interior é de estanque, o que aumenta a segurança em caso de furo. Se o pneu rebentar, a sua reparação é feita numa casa da especialidade por vulcanização a frio. Se não for possivel a sua reparação, o melhor que tem a fazer é proceder à substituição do pneu. Deve ter muita atenção e tomar logo providências para sua segurança. Há pessoas que colocam no seu pneus mais largos que os de origem. Este tipo de pneus aumentam a aderência à estrada, mas por outro lado aumentam também o consumo do seu automovel. O aconselhável é deixar ficar as dimensões dos pneus estabelecidas pelo fabricante, pois consumo do automóvel é reduzido e o desgaste mais lento. Produzirá também menos gases poluentes para a atmosfera. Para aumentar a duração dos seus pneus: – não arranque nem trave bruscamente e tenha uma condução cuidadosa; – tenha atenção á pressão dos pneus, verifique-a regularmente. Isto deve ser feito quando eles estiverem frios, pois quando estão quentes têm uma pressão mais elevada. Verifique também o pneu sobresselente; – Evite pôr peso excessivo no seu automóvel; – verifique o desgaste visível. Um desgaste irregular é sinal de anomalias na suspensão, na geometria da direcção, de desequilíbrio dos pneus ou, na melhor das hipóteses, de erro na pressão. Actualmente, o piso mínimo dos pneus estipulado por lei é de 1,6 milímetros. Mas, quanto mais profundo for, maior segurança o automóvel oferece.  Deve fazer a substituição dos pneus antes de os sulcos atingirem este limite estipulado; – se sentir excesso de vibração no volante a determinadas velocidades, deve verificar o equilíbrio das rodas da frente.

Retoques na carroçaria

Para reparar pequenos riscos na pintura use um spray ou uma “caneta” própria, onde poderá comprar com facilidade em lojas especializadas. Se houver riscos mais profundo que deixam o metal a descoberto,  deve eliminar logo os fragmentos de tinta e, se for preciso, com a ajuda de uma lixa, friccione a área afectada. Depois deve aplicar um conversor de ferrugem com uma camada de primário e outra de tinta de acabamento. É importante respeitar o tempo de secagem da camada anterior. Se houver furos na chapa, o melhor é tapá-los antes de realizar esta operação. Para esta operação, existe uma variedade de produtos específicos à base de poliéster,que são aplicados juntamente com resinas. Deve primeiro informar-se com um profissional da área ou falar com um vendedor de peças e acessórios. Siga à risca as instruções de utilização do produto que comprar. Deve usar material de protecção como luvas e máscara.

Como consertar um orifício na carroçaria de um automóvel?

– Com uma lixa grossa, uma escova de aço ou uma lixadeira lixe o material. Deve limpar de modo a desengordurar com cuidado toda a zona  que vai reparar. Pode utilizar tricloroetileno para este tipo de tarefa.

– Faça a preparação da resina seguindo as instruções de utilização.

– Se a face interior da chapa não for acessível, elimine por fora as irregularidades do orifício com um martelo e um punção, para que não façam volume quando colocar a fibra de vidro. Depois, aplique a resina com um pincel. Se a face interior da chapa estiver acessível, é por aí que deve iniciar a reparação.

– Deve cortar um pedaço de fibra de vidro com cerca de 3mm a mais do que o tamanho do orifício. Arredonde e desfie as pontas da fibra de vidro antes de colocar sobre a primeira camada de resina. Espalhe um pouco de resina sobre a fibra de vidro, a partir do centro do remendo para fora, com a ajuda de um pincel duro.

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– quando a resina secar deve lixar com papel de lixa de água para apagar as saliências e  depois aplique uma camada de verniz de poliéster. Deve deixar secar e alise a superfície com lixa de água.

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– Deve repetir a limpeza  da área que vai pintar, mas desta vez com lixa de água fina. Cubra a restante superfície com papel de jornal e fita adesiva. Tape eventuais poros e riscos com um revestimento líquido em spray. Deve ter a certeza de que a superfície está bem lisa, pois a tinta não disfarça as irregularidades. Se necessário, aplique uma camada uma nova camada. Para ter a certeza da cor escolhida, aplique o spray num cartão, por exemplo, antes de fazer a aplicação.

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– aplique a tinta, cruzando e sobrepondo as vaporizações. Espere meia hora  para retirar o papel de protecção. Quando a tinta estiver completamente seca, use para acabamento a massa de polir .

Problemas com a bateria

Existem certo tipo de baterias não necessitam de manutenção.Por outro lado há outras que precisam regularmente de cuidados. Verifique os bornes da bateria. Se eles estiverem cobertos por uma camada de pó branco ou esverdeado, limpe-os. Retire as abraçadeiras, começando pelo borne negativo, depois deve proceder à limpeza das abraçadeiras e os bornes com a ajuda de uma escova de metal e unte-os com vaselina neutra. Quando acabar a limpeza volte a colocar tudo de novo e faça o mesmo ao borne positivo.  • Uma bateria em bom estado carrega-se automaticamente enquanto o automóvel está em andamento. No entanto, há baterias que ficam sem carga por diversas razões. Isto acontece quando há o esquecimento de desligar os faróis, o auto-rádio ou as luzes interiores do automóvel. Pode também acontecer quando automóvel não é usado durante muito tempo. Se  vir que não vai utilizar o automóvel durante um mês ou mais, ligue o motor durante algumas horas, para recarregar a bateria. Quando o carro tiver de ficar parado por períodos mais prolongados  e especialmente quando o automóvel já for antigo o melhor é  retirar a bateria do automóvel, esvaziar o electrólito (isto não é possível nas baterias sem manutenção) e guarda-la vazia num local seco. Existe uma outra forma de o automóvel ficar sem bateria. Quando o carro fica exposto a temperaturas  muito baixas, a bateria descarrega-se com muita facilidade. Para evitar isto deve manter as velas em bom estado. • Se a bateria não estiver danificada, pode ser recarregada com um recarregador de baterias ou deixando o motor a funcionar durante algum tempo. No caso de utilizar o recarregador, retire as tampas de enchimento e limpe os bornes. Consulte o manual de manutenção.

Deve  ter cuidado pois a solução electrolítica contida na bateria é tóxica e corrosiva por isso deve evitar o contacto com a pele ou com superfícies que possam ser danificadas. A operação de recarga da bateria deve ser efectuada num ambiente ventilado e longe de qualquer chama.

Arrancar com a bateria de outro automóvel

Quando o automóvel não pega, pode conseguir que este ande tentando empurrá-lo. Isto só deve ser feito se o automovel não tiver catalisador, caso contrário corre o risco de o danificar, devido ao afluxo de gasolina não queimada. Se a bateria estiver descarregada, a melhor forma de fazer carrega-la com a ajuda da bateria de um outro automóvel com uma voltagem similar. Esta bateria  também pode ser independente. Aqui estão os passos a cumprir: – assegure-se de que a ignição do(s) carro(s) está desligada; – certifique-se de que as duas baterias têm uma tensão idêntica. Caso contrário, poderá provocar um curto-circuito. Além disso, a capacidade da bateria em bom estado (indicada em amperes/hora) não pode ser inferior à da bateria descarregada; – se tudo estiver em ordem, ligue os dois extremos do cabo eléctrico vermelho aos bornes positivos das duas baterias. Em seguida, fixe o segundo cabo aos bornes negativos. Atenção: os cabos eléctricos com secção média ou grossa (16 ou 25 mm2 do fio de cobre) também podem ser utilizados em carros pequenos, mas um cabo fino não serve para um automóvel grande!; – certifique-se de que as quatro pinças dos cabos estão colocadas de tal forma que não haja qualquer risco de entrarem em contacto entre si ou de caírem sobre peças em movimento (a ventoinha, por exemplo) quando o motor começar a funcionar; – faça arrancar o seu carro com o motor da viatura de apoio a funcionar, mas com os faróis e acessórios dos dois carros desligados; – desligue os cabos na ordem inversa à da sua ligação, começando pela pinça do borne negativo do seu carro e, em seguida, pela do veículo de apoio. Depois, desligue o cabo dos bornes positivos; – se a primeira tentativa de arranque não resultar, espere um minuto antes de tentar novamente. Se continuar com dificuldades em arrancar, carregue na embraiagem ao mesmo tempo que gira a chave de ignição. Deste modo, diminuirá a fricção do motor. Tente arrancar com várias tentativas curtas, em vez de insistir durante muito tempo. Não se esqueça de manter os faróis e todos os acessórios desligados, para diminuir o consumo de energia.  ligacao-de-baterias-de-2-carros

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