Rede de distribuição – Enviando a eletricidade para cada ponto !
O circuito
O circuito elétrico pode ser definido como o percurso completo por onde a eletricidade passa através de condutores e componentes, até chegar no terminal oposto da mesma fonte.
Um circuito elétrico é constituido basicamente por uma ou mais fontes de energia elétrica, fios condutores e algum elemento de circuito.
Um circuito monofásico é um circuito que é constituído apenas de uma fase elétrica e um neutro, devendo também possuir um condutor de eqüipotencialização chamado de “terra”.
Curto-circuito
Curto-circuito é a passagem de corrente elétrica acima do normal em um circuito devido à redução abrupta da impedância do mesmo. Normalmente o curto-circuito provoca danos tanto no circuito elétrico em que ocorre como no elemento que causou a redução de impedância.
Um exemplo de curto-circuito, que acidentalmente é comum em residências, ocorre quando se coloca as extremidades de um fio metálico nos orifícios de uma tomada.
Geralmente os curto-circuitos provocam reações violentas devido à dissipação instantânea de energia, tais como: explosões, calor e faíscas. É uma das principais causas de incêndios em instalações elétricas mal conservadas ou com erros de dimensionamento.
Como dimensionar um circuito elétrico?
Para o dimensionamento correto de um circuito elétrico temos que considerar primeiramente todos os equipamentos e componentes que estarão ligados (lâmpadas, geladeiras, aquecedores, torneiras elétricas e outros).
A partir daí, é preciso calcular a corrente elétrica que circulará pelo circuito e escolher a seção adequada dos condutores, ou seja, seu “tamanho”.
Quando uma corrente elétrica passa por um condutor, ele se aquece naturalmente e a temperatura máxima que ele pode suportar não pode ser ultrapassada, sob o risco de ocorrerem danos graves na isolação. Se uma corrente é demasiada, deve ser escolhido um condutor maior.
Para garantir que a corrente não seja maior do que a permitida nos condutores, devem ser instalados disjuntores nos quadros de luz, que funcionam como “guarda-costas” dos cabos, desligando automaticamente o circuito em caso de algum problema, seja de sobre-carga ou de curto-circuito.
Esse dispositivo deve ser escolhido cuidadosamente para ser coerente com o tipo de condutor.
Os critérios de dimensionamento de um circuito elétrico estão definidos nas Normas em vigor aplicável e o projeto deve ser realizado somente por profissionais
qualificados e habilitados.
Rede de distribuição – Cuidados !
O risco de choque elétrico em quadro de distribuição elétrica pode ser evitado !
O quadro de distribuição é o coração da instalação elétrica. Por ele passará toda a energia a ser distribuída pela instalação. Portanto, se o quadro de distribuição não tiver determinadas proteções, o usuário ao manuseá-lo correrá o risco de tomar um choque elétrico.
Solução:
Adquirir e instalar um quadro de distribuição que possua:
Porta externa e uma ” barreira ” interna de modo a impedir que o usuário venha a tocar alguma parte energizada, evitando o choque elétrico.
” Aterramento ” das partes metálicas do invólucro (caixa, placa de montagem, estruturas,…), através do condutor de proteção (aterramento) da instalação elétrica.
Importante:
Ao final da execução dos serviços de instalações elétricas, sugerimos que você, ou um profissional habilitado (eletricista) deverá colocar no interior do quadro (ex: colar no lado interno da porta) a Relação de Circuitos, identificando o dispositivo de proteção (ex: disjuntor) e o local e pontos (iluminação, tomadas,…) que são abrangidos por aquele dispositivo e circuito.
Recomendações Gerais
* Toda a rede de distribuição de energia elétrica deve ser obrigatoriamente executada utilizando-se eletrodutos, calhas ou perfilados contínuos sem perfuração e com ferramenta apropriada.
* Os eletrodutos não podem ser embutidos em pilares, vigas, nem atravessar elementos vazados.
* Na instalação dos eletrodutos deve ser utilizado o critério abaixo, prevalecendo a especificação indicada no projeto executivo de elétrica:
a) para instalações embutidas em lajes, pisos e paredes: eletrodutos de PVC rígido;
b) para instalações enterradas: eletrodutos de PVC rígido envelopados em concreto;
c) para instalações aparentes: eletrodutos de aço galvanizado ou perfilado galvanizado.
* Nas instalações enterradas, o eventual cruzamento com instalações de gás, água, ar comprimido ou vapor deve-se dar a uma distância mínima de 0,20m.
* No caso de proximidade da tubulação elétrica com a tubulação de gás combustível, devem ser observadas as seguintes recomendações:
a) se a tubulação for de “gás de rua” (menor densidade que o ar), a tubulação elétrica deve ser abaixo dela;
b) se a tubulação for de “gás engarrafado” (maior densidade que o ar), a tubulação elétrica deve estar acima dela.
* Nas instalações dos fios e cabos alimentadores, devem ser evitadas emendas. Quando forem necessárias, somente podem ser executadas nas caixas de passagem e com conectores apropriados.
* As caixas de passagem no piso devem ser de alvenaria, revestidas internamente, com tampa de concreto removível e com dreno de brita.
* Em obras localizadas no litoral, as caixas de passagem nas paredes devem ser preferencialmente em PVC, ou pintadas com tinta antiferruginosa para melhor conservação.
* Todos os circuitos alimentadores devem ser identificados nas caixas de passagem.
* Após a execução, toda a rede de distribuição deve ser testada e ensaiada, para evitar riscos de choques elétricos, curto-circuitos, etc.
A rede de distribuição
A rede de distribuição é constituida de eletrodutos, fios, cabos e caixas de passagem, destinados a conduzir a energia elétrica da entrada (poste) ao quadro geral de distribuição e depois ás tomadas, interruptores e bocais de luz.
A caixa de luz, onde vão ficar os fusíveis ou disjuntores, deve ficar em local de fácil acesso.
As caixas de passagem e os conduítes (eletrodutos) podem ser embutidos nas paredes ou ficar aparentes, fixados com presilhas (braçadeiras).
As tomadas devem ficar, no mínimo, 30 cm acima do piso acabado e os interruptores, a 1,20 m.
Para o chuveiro, utilize um circuito próprio, com fio terra, para evitar choques.
Transformador
Transformador (uso em iluminação)
Equipamento auxiliar, cuja função é “transformar” a tensão de rede (tensão primária) para outro valor de tensão (tensão secundária).
Um único transformador poderá alimentar mais de uma lâmpada, desde que a soma das potências de todas as lâmpadas, a ele conectadas, não ultrapasse a potência máxima do mesmo.
Ex.: num transformador de 300 W podem ser ligados 1, 2, 3, 4, 5 ou 6 lâmpadas de 50 W (6 x50 W=300W).
Reator
Reator (uso em iluminação).
Equipamento auxiliar ligado entre a rede e as lâmpadas de descarga, cuja função é estabilizar a corrente através da mesma.
Obs.: cada tipo de lâmpada requer um reator específico.
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Gostei da matéria.Parabéns pelo trabalho de vocês!
otimo p/ qm tem duvidas e um otimo lugar p/pesquisar
Gostei bastante.Parabéns
Gostei bastante.Parabéns
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boa leitura gostei